De acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE em setembro de 2012, o Brasil recicla somente 2% do volume de lixo recolhido em todo o território nacional. Os dados revelam que o país não está conseguindo dar um tratamento adequado ao lixo.
Estima-se que o Brasil possua cerca de 4 mil lixões, dos quais apenas 40% encontram-se em aterros sanitários regularizados. Isso significa que a maior parte do lixo produzido pela população é jogada a céu aberto, muitas vezes contaminando a terra e os lençóis freáticos localizados no subsolo.
A maior concentração de lixo sem coleta seletiva encontra-se no nordeste. A população pressiona o poder público, mas poucas são as ações efetivas no sentido de solucionar o problema, pois o Brasil encontra-se como um todo atrasado nessas questões ambientais mais imediatas.
Existe a pretensão de que até 2014 todos os lixões irregulares sejam extintos e que paralelamente sejam implantados projetos de coleta seletiva e inclusão de catadores.
Alguns municípios defendem a incineração do lixo, mas essa não é uma alternativa viável, pois além de descartar o catador de lixo, ainda gera toxinas poluentes que prejudicam a atmosfera a longo prazo.