EducaçãoMundoPolítica

Resumo sobre a Guerra do Líbano

O Líbano que se libertou da França em 1945, é região do Oriente Médio sujeito a constantes conflitos. De um lado, estão os muçulmanos – sunitas e xiitas -, que correspondem à maioria da população, de outro, os vários grupos cristãos – maronitas, ortodoxo e armênios católicos e protestantes -, que controlam as atividades e detêm a hegemonia política. Agravando a situação acrescenta-se a interferência de grupos estrangeiros apoiando cada uma das facções . Os palestinos, representados pela OLP, apoiavam os muçulmanos, e os israelenses alinhavam-se aos cristãos.

A partir da década de 1970, os conflitos se agravaram por pressões político-religiosos dos muçulmanos, que exigiam maior representativa política, e também pela instalação de grupos palestinos no sul do Líbano.

Em 1976, a Síria interveio no norte do país, e em 1982, Israel ocupou o sul, expulsando os guerrilheiros da OLP. Em 1986, os sírios ocupam Beirute, a capital do Líbano, sem conseguir uma efetiva composição política entre cristãos e muçulmanos.

Crédito da Foto: James Case / Wikimedia

Com ingerência sírias, israelenses, dos extremistas xiitas do Hezbollah e outras facções estrangeiras, além dos próprios Líbano, a incorporação de soluções políticas e diplomáticas, em substituição à confrontação violenta de duas décadas que devastou quase inteiramente o país, tem encontrado suficiente resistência para não se viabilizar completamente. Porém, para um país de quase 4 milhões de habitantes, com um saldo de 150 mil mortos nos conflitos e quase 500 mil pessoas desalojadas de suas residências, os continuados entendimentos, em meio à complexidade dos fatores envolvidos, permitem vislumbrar o fortalecimento do processo de pacificação do Líbano.

robinho.net

Penso logo escrevo =D. A palavra tem poder. Sou um ciclista aos finais de semana que ama trabalhar como redator web. Pesquisar e escrever além de ser meu trabalho, é meu hobby!

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo